sexta-feira, 26 de novembro de 2010


há uma neblina sobre minha tv que muda tudo que eu vejo,
e talvez se eu continuar assistindo, eu perderei os traços que me preocupam.

pare aí e deixe-me corrigir;
eu quero ver a vida por uma nova perspectiva.
você vêm junto,
por que eu amo o seu rosto, e eu admiro seu gosto refinado.

E quem se importa com intervenção divina?
eu quero ser louvada por uma nova perspectiva.
mas partir agora seria uma boa idéia,
então alcance-me ao sair daqui
levando tudo como garantido, mas ainda assim respeitando o tempo
avançamos com novas paixões, sabendo que tudo está bem

Eu esperaria e olharia as horas caírem em milhares de linhas separadas,
mas eu recupero a dormência e me pergunto como acabei por dentro.
Mais importante, eu mostro o quanto eu posso ir e vir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

“-You are very romantic.
- Do you mean antiquated?
- No, i mean romantic.”


Mas assim que as luzes se apagam,
Ele a reconhece.
Porque ele é do tipo que enxerga melhor no escuro.
E amanhã eu indaguei se isso realmente aconteceu.
Agora tudo parece mais definitivo.
Real.
Eu não podia ficar longe.
Eu amo você.
Pelo bem ou pelo mal...
Você pode levar isto em sua mala para todas as suas viagens.


Durma bem, tenha sonos insanos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"O 'olá' dele foi o fim dos 'adeus' dela.
O sorriso dela foi o primeiro passo para o fim da vida como ele conhecia.
Ela poderia segurar sua mão por toda a eternidade.
Para ele, a eternidade era simples como o sorriso dela.
Ele disse que ela era o que lhe faltava.
Ela disse que logo entendeu.
Ela era uma pergunta sem resposta.
Mas ele respondeu 'sim'." - S.

sábado, 25 de abril de 2009

"Primeiro as cores,
depois os humanos.
Em geral, é assim que vejo.
Ou, pelo menos, é o que tento". - Markus Zusak (The Book Thief)


Built To Spill - Car

segunda-feira, 13 de abril de 2009


"Oh dear, you look so lost"

Se eu pudesse fazer só uma pergunta;
por que você não está comigo esta noite?
De alguma forma, todos nós sentimos falta de casa;
taxistas cansados de dar voltas,
e esses cansativos sonhos de papel
E eu sempre vou me lembrar dos irrigadores, e de todas as músicas que eu escrevi pra você.
Acho que senso de imaginário é tudo sobre querer criar algo novo todo dia.
Acordando febril de manhã, andando em linha reta, vertindo.
Então agora você despeja seu coração para fora,
você está me contando que você está longe
Através de todos os verões,
nós nos chutamos para os subúrbios
Venha para o meu show apenas para ouvir sobre meu dia,
se movendo em seu próprio caminho.
Os sonhos em que eu estou morrendo são os melhores que já tive,
algo sobre catarses e alívio por noites mal dormidas;
Só não puxe minhas cordas
e pare de me jogar trocados,
por que eu ando por aí correndo atrás de coisas melhores;
são só sonhos de papel, só sonhos de papel.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


Blink-182 is back!

Ok, essa vai ser uma postagem do tipo completamente anormal, para quem acompanha meu blog desde o início. Mas, Dammit, é o Blink182. Os caras que me apresentaram o mundo tonto e insano do pop punk quando eu tinha 10 anos de idade (What's My Age Again? haha). E eu tenho certeza que estou agradando muitos aqui quando posto a matéria escrita por James, um crítico de rock da MTV gringa. É o tipo de texto que todo mundo que ainda pula com "Feeling This" vai se identificar. Stay Together For The Kids, guys. Always:

"Eu serei o primeiro a admitir que eu estou irracionalmente excitado sobre a possibilidade de uma reunião do Blink-182. Existem várias razões para isso, quase todas voam em direção a razão do porque eu ter me tornado um escritor de rock em primeiro lugar. Então, naturalmente, além de estar irracionalmente excitado sobre uma reunião do Blink, eu também estou irracionalmente apavorado por ela. Esse assunto é complicado. Esse tipo de coisa geralmente é.

Veja, eu cresci como um fã de Blink. Eu tinha o Cheshire Cat antes de eles adicionarem o -182 na capa. Eu costumava ouvir “Wasting Time” no meu 1988 Caprice Classic e botar em uma fita para minha namorada do colegial. Quando Dude Ranch saiu em 97, eu havia me separado dessa namorada em circunstancias piores do que as ideais e me envolvido em uma bosta de comunidade no colegio, então eu estava realmente no espirito de “Dammit” enquanto esse era claramente o fundo do poço da minha vida.

Quando o Enema of the State saiu, eu já havia me mudado de garota e de colegio, e eu não estava mais nesse de Blink (Eu estava em coisas mais “importantes”, como The Party of Helicopters), mas eu ainda gostava dos singles e dos videos. A mesma coisa aconteceu de novo – em níveis mais baixos – com cada lançamento subsequente. Eu me distanciei deles, porque o Blink-182 era um ato de pop-punk estupido. Eu era um garoto que gostava de indie-rock. Eu era um critico de rock inciante, o que significa que eu estava ficando velho e cansado. Claramente não havia mais espaço na minha vida para algo estupido como “First Date” (mesmo o clipe sendo incrivel)

Os anos se passaram, eu me esqueci do Blink, eu construi minha hostilidade. Eu comprei discos do Velvet Underground. Eu me tornei cínico e malvado e comecei a fumar cigarros e usar expressões como “influente” e “pós-rock”. Eu me tornei um jornalista. E esqueci como era ser um fã.

Nos ultimos anos que passaram, eu fiquei mais velho e mais estabilizado, essas qualidades negativas apenas cresceram. Parcialmente porque, como um jornalista de rock, eu sentia que era meu dever apontar porque eu pensava que a Britney Spears era feita de adamantium ou porque o Soulja Boy Tell’em fazia as melhores performances da nossa geração. Eu acreditei que tudo tinha que significar alguma coisa… ou o resto era insignificante. Lixo. Não arte.

Quando eu reportei que o Blink estava entrando em hiatos indefinido em 2005, eu fiz como jornalista, e não como fã. Quando eu comecei a enviar emails para o Tom Delonge e para o Mark Hoppus, eu tratei eles como fontes e não como criadores de algumas das musicas mais importantes dos meus anos de estupidez. Isso é meio vergonhoso, olhando para tras.

Porque quando o Blink anunciou que estava voltando, com planos de um novo album e uma nova turne, algo acendeu dentro de mim. Eu estava transbordando em uma onda de positividade, de uma excitação inebriante. Foi meio que apavorante, para ser honesto. Depois de pensar nisso por alguns dias, eu vi que não havia absolutamente nada negativo que eu pudesse dizer sobre um reunido blink-182. E vindo de um cara que trata quase tudo como negativo, isso significa alguma coisa.

Eu reouvi todos os meus cds antigos do Blink. As primeiras coisas ainda são ótimas, e eu encontrei uma nova apreciação para o Enema e para o Take of. O self-(un?)-titled album – o tão discutido “maduro” disco – é realmente ótimo. Até o cd do +44 foi melhor dessa vez; meio que soa como o ultimo album do Blink, só que sem o Tom cantando, o que é realmente ótimo de certa forma. Eu até consegui passar pelos dois albuns do AVA, e eu achei… na verdade, deixa pra lá, eles são ok pra mim também.

É uma nova era: uma era de positividade. Talvez o reunido Blink servirá como uma inspiração, cortando através da névoa negra que envolve a mim e praticamente a industria toda. Ou talvez eles só chamem seu album de Boner Jams. De qualquer forma, por mim tudo bem.

Porque uma reunião do Blink é uma coisa boa. Será libertadora. Vai me lembrar de como é ser um fã de novo, de porque eu entrei nesse mercado de escrever sobre música em primeiro lugar. Vai me dar algo pra conversar com meu sobrinho de 16 anos. Talvez eu deixe de ser um jornalista de rock cheio de ressentimentos . Eu excluirei “influente” do meu vocabulario (“chops” e “twee” também). Eu serei positivo. Eu serei animado.

Quem sabe? Claramente, as esperanças estão lá no alto. Então, Sr. Hoppus, Sr. Delonge, Sr. Barker. Eu clamo a vocês para tratarem disso com consideração. Vamos ser cuidadosos… vamos lembrar que vocês estão trabalhando com as minhas emoções. Let’s make this last forever. (and ever)"

Fonte: Action182.com

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Era uma vez um garoto.
Um garoto muito estranho e encantado.

Ele tinha problemas para dormir, então passava todo o tempo de sua vida sonhando acordado. Perambulava pela cidade, assistindo vidas pequenas de grandes histórias. Ele sussurrava para as árvores seus maiores sonhos, sonhos de reis e tolos, de piratas e navios, de seres da noite e até do próprio homem, o homem que vivia sua vida normalmente, que acordava cedo, dava um beijo de adeus em sua esposa e rumava para o trabalho junto do sereno da manhã.

Tudo aquilo lhe fascinava, e lhe fazia rir e chorar ao mesmo tempo, por que ele podia ouvir as árvores respirando de excitação com suas histórias.

E ele era apaixonado.

Apaixonara-se, pela Lua; uma noite, quando ele andou até a colina mais alta e passou tempo demais olhando para ela, ela sorriu para ele. Eles tinham as conversas mais sinceras. A Lua lhe contara que já havia sorrido para outros rapazes adoradores da noite, que passavam muito tempo a admirando, e todos eles riram do que viram, pois tinham a certeza de que eram somente seus olhos lhes pregando peças.

Mas o garoto se apaixonara.

Ele se declarou para a Lua naquela mesma noite, lhe oferecendo um floco de neve.

“- Mas por que, entre todas as coisas belas no mundo, você me oferece um floco de neve, meu amor?” A Lua lhe perguntou.

“- Porque eles, tão pequenos, e únicos, e belos, surgem do inverno mais bruto e rigoroso. E este é o meu amor por você; tão inusitado quanto um floco de neve”.

“- Então eu lhe darei meus sorrisos guardados em uma caixa. E sempre que você fizer um pedido de seus sonhos, eu sorrirei para você”.

E assim o garoto voltou para casa, com o seu sorriso preferido guardado contra o peito. Naquela mesma noite, ele abriu a caixa; de dentro dela, os sorrisos de sua amada soavam como uma canção antiga, que não pertencia àquele mundo. Ele lhe fez três desejos.

Um era para voar aos céus;

Um era para nadar como peixes;

E o último ele guardaria para os dias chuvosos, se sua amante levasse seu amor embora.

Então ele dormiu, pela primeira vez em muito tempo. E ele sonhou com campos iluminados, céus de baunilha pintados por Monet e águas calmas e límpidas. E a Lua; lá estava ela, materializada em pessoa, de brilho alaranjado, sorrindo para ele. Ele perguntou “Por que você sorriu para mim?” E ela respondeu; “Por que meu brilho refletiu nos seus olhos escuros, e foi tão confortável o calor que eles emanaram, que eu só quis ficar com eles para sempre”. Então ele olhou para os olhos dela. Eram violetas de tons alaranjados, como o crepúsculo. Ela disse “Você está sonhando, garoto”. Mas ele não sentia como se estivesse. Ele piscou lentamente seus longos cílios, e sentiu o gosto que o paraíso teria. Então ele caminhou até ela e desejou;

Uma valsa sob as estrelas;

Não ter amarguras, meu amor;

E tudo delicioso;

E uma consciência limpa;

E que tudo seja êxtase;

E um amor verdadeiro com milhões de beijos;

E delicado e gentil e nunca vicioso;

E o último ele guardaria para os dias chuvosos, se sua amante levasse seu amor embora.


[Escrito às 5h da madrugada de ontem. E eu não sou muito boa com histórias, palavras e fantasias. Mas pareceu fazer sentido àquela hora. Boa sorte e boa noite.]